“...se a decisão for por sua vontade própria ou por força da circunstância o resultado é um cristão sem expressão e sem ânimo, que segue a Cristo, somente, por medo de ir para o inferno.”
Por Márcia Asevedo
À medida que os dias avançam é possível acompanhar notícias cada vez piores ao redor da humanidade. O índice de doenças incuráveis que crescem de forma assustadora, a violência cada vez mais sem sentido e o aumento das crises internas, são algumas notícias geradas por atitudes e pensamentos de pessoas que decidiram excluir o amor de Deus de suas vidas. Afinal de contas, o ser humano tem muitos sonhos e planos para realizar, não dá tempo de saber o que Deus quer! Quando alguém decide sua própria vida está assumindo todos os riscos e diversidades do caminho; está admitindo que têm condições de pegar a direção e, certamente, chegará onde quer. Mas quais são as consequências disto?
Quando o cristão toma a decisão de parar para aprender com O Mestre, ou seja, se tornar um discípulo, ele entra numa crise interna interessante, passando a “considerar” sua diferença. Às vezes algumas atitudes e decisões comuns “a todos” não são lícitas para ele, por causa da palavra de Deus. Aí surge a famosa frase “não tem nada a ver”! Mas O Pai, com sua infinita paciência, graça e misericórdia, começa a mostrar a importância de fazer a diferença, para que o mundo reconheça Jesus nele. Ele ensina, conversa, instrui e no final da história é crescimento no relacionamento com Ele. Porém, se a decisão for por sua vontade própria ou por força da circunstância o resultado é um cristão sem expressão e sem ânimo, que segue a Cristo, somente, por medo de ir para o inferno.
A delícia do relacionamento com Deus é se alegrar no Senhor, como diz o Salmista no capítulo trinta e sete no versículo quatro. Precisamos reconhecer que o que Ele quer e faz é o melhor porque está conforme os planos dEle. Se penso no sacrifício de Jesus como prova máxima de um amor perfeito, que se deu para que um propósito fosse cumprido, as minhas atitudes têm que seguir por este caminho. Não faz sentido crer que Jesus morreu por uma causa, me salvou para cooperar com a grande missão dada por Deus e levar uma vida egoísta, pensando somente no que quero; uma vida abastada e confortável. Se quero Jesus quero também a cruz, com a certeza de que no grande dia direi para O Senhor: “valeu a pena”!
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